quinta-feira, 29 de julho de 2010

Reagente Limitante

Limites!
Imponho limites
Saiam do meu espaço
Deixem de soltar palpites
Que provocam o meu embaraço!

Quero acolher a paisagem hiemal
Sem horários nem restrições
Quero correr daqui e ser magistral
Dar azo a solenes criações

Imploro por paz interior em novos caminhos
Pela neblina escasseante de perjúrios
Pela árvore ornamentada de espinhos
Negro sepulcro de celestiais murmúrios

Este arrepio que me gela a face
Este zumbido que me arrelia
Criam um pequeno desenlace
Duma rota doutro mundo... Agonia!
Tragam-me morfina!
Entreguem-se em submissão
Repelentes da minha sina
Voarão de mão em mão
E tudo depende desta largada jovial
Começa agora a minha extensão
A pressuposta doutrina imparcial
Agarrem na cocaína, induzam esta geração!

E lá vai o mundo!
Tudo gira sem parar, basta a fricção e o tumulto
Tudo gira sem rodar, gasta está a vocação e o atributo
Tudo gira sem rodopiar, entusiasta mortal e do oculto
Tudo morre sem notar, caindo por terra o último vulto!
E eu aqui sem respirar...

10 comentários:

  1. De nada :D

    Ei a serio? :x a vida é mm assim...

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  2. Ainda bem que gostas e obrigada por seguires, vou fazer o mesmo :)

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  3. Deixou grandes memórias e inúmeros ensinamentos **

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  4. Ultimamente têm morrido grandes figuras, não só da área humorística como de muitas outras áreas. É uma pena ficarmos sem estes grandes talentos.

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  5. Mas o que realmente lamento é o facto de darmos valor a estas pessoas só depois de falecerem. Quando estão vivos ninguém se importa se têm valor ou não. Nem reconhecem devidamente o seu trabalho.

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  6. por acaso quando o escrevi estava a ouvir essa música (daí o título) mas era na versão da Leona Lewis
    obrigada gata :')

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  7. sem dúvida alguma, tb prefiro os Oasis
    mas a versão dela está linda ;)

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