sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Tenho-nos

Tenho-te.
Como a Primavera se pinta de cor
Como as árvores rejubilam em flor 
Como os pássaros chilrem canções de alegria
Numa atmosfera de luz repleta de melodia.
Tenho-nos.

Afogo entre os contornos do teu peito
Os tão tempestuosos dias de tristeza
Gaudioso o teu olhar de um verde perfeito
Que me preenche os dias de beleza,
Fitas-me,
Em deleito.

Tenho-te
Como água fresca de cascata
Num dia quente de Verão
Como notas musicais alinhadas em serenata
Pela tua voz que me canta ao coração.
Tenho-nos.
Ah, tenho-nos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Verde teu

Relva doce
De um verde teu.
Chocolate negro
De um olhar, o meu.

Belos são os dias
Com o teu abraço forte e apertado
Aprazíveis, tão vivaças as folias
De um amor por nós consumado.

Não largues.
Não hoje,
Nem amanhã.

Transborda-me em alegrias de sobejo
Sob melodia nos fados dos corações
Mima-te no carinho do meu beijo
Na tinta indelével das minhas declarações
E agarra-te,
Perto,
Bem perto,
Tão perto
Do meu leque de emoções.
Regozija-te.

Fica,
Pernoita então.

Entrelacemos os sonhos e as novelas
Sem vestir um véu ciano de fugacidade
Caminhemos de dedos cônjuges pelas ruelas
Desta tão nobre e linda cidade.