quarta-feira, 30 de junho de 2010

Livre

Vou tão bem na minha mão
Sem justificações para dar ou reter
Sem ninguém para me chamar a atenção
Sem alguém que me impeça de viver

Vou tão bem na minha mão
Posso finalmente respirar a liberdade
Posso abrir o coração
Caminhar sem medo por esta cidade

Vou tão bem na minha mão
Sem horários para cumprir
Sem alguém que me traga à razão
Sem sentimentos negativos a emergir

Vou tão bem na minha mão
Já guerreei em muitas vidas
Já sofri a dor dum não
E sarei as minhas feridas

Vou tão bem na minha mão
Quero explorar o mundo sozinha
Não tolero que me ponham um travão
Tu vives a tua vida, eu vivo a minha

Vou tão bem na minha mão
Tenho o sol, o céu e o mar
Tenho sentimentos em turbilhão
Pedindo para se soltar

Vou tão bem na minha mão
Estou ansiosa por sentir
Deixo receios caídos pelo chão
E forças prontas a colidir

Vou TÃO BEM na minha mão
Por favor, deixem-me ir...

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