segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Traços de monotonia

Pessoas na rua enganadas
Frases feitas
Palavras cruzadas
Falhados desafios
Somam histórias acabadas
A vida segue lá fora
Eu continuo aqui presa
O tempo a mágoa desforra
E esta alma perde-se por jogar à defesa...
Fugir porque sim
Não justificar porque não
Ninguém tem de perceber
Todos têm de esquecer
O quanto custa a solidão...
O coração? O meu coração...
Tão pobre de anatomia
Tão forte em sentimento
Tão forte em agonia
Tão pobre em achar alento
Paupérrimo em saber fugir ao sofrimento.
Pobre? Forte?
Falta de inspiração...
Escrever alivia
Mas não me apetece
Estou farta desta monotonia
Deste aquece e arrefece
Bolas, já chega
Vou embora
Vou esquecer o mundo
Ainda não é a minha hora...
Não faz mal, vou embora
Vou embora!

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