quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Verde teu

Relva doce
De um verde teu.
Chocolate negro
De um olhar, o meu.

Belos são os dias
Com o teu abraço forte e apertado
Aprazíveis, tão vivaças as folias
De um amor por nós consumado.

Não largues.
Não hoje,
Nem amanhã.

Transborda-me em alegrias de sobejo
Sob melodia nos fados dos corações
Mima-te no carinho do meu beijo
Na tinta indelével das minhas declarações
E agarra-te,
Perto,
Bem perto,
Tão perto
Do meu leque de emoções.
Regozija-te.

Fica,
Pernoita então.

Entrelacemos os sonhos e as novelas
Sem vestir um véu ciano de fugacidade
Caminhemos de dedos cônjuges pelas ruelas
Desta tão nobre e linda cidade.

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