terça-feira, 20 de abril de 2010

Auto-Tortura

Cortantes melodias
Enchem o triste entardecer
Belos e afáveis dias
Teimam em não aparecer
E tudo escurece...
O sol semi-brilhante corre
Escondido atrás de sua tristeza
A luz semi-apagada morre
E o mundo perde a sua beleza
E tudo desvanece...
Ilusões permanentes
Perseguem-me!
Desilusões crescentes
Pelas quais todos sofremos!
Cabeças dementes
Dão cabo do mundo em que vivemos!
E é como se tudo morresse...
Perdeu-se a alegria
O brilhozinho no olhar
Ganhou-se a monotonia
A lágrima pela face a escorregar
Ah e eu estou farta!
Farta de esperançosas histórias
De acordar e tornar a morrer
Eu quero é ver glórias
Ver o aperto daqui para fora e a correr!
Mas nããããããão...
Toma esta e mais esta!
Anda, aguenta com este problema em mão
Porque a vida deixou de ser uma festa
E tu vives pelo senão...
E só porque o desejas!
Porque o masoquismo é elevado
Porque a razão fugiu à emoção
Porque é mais fácil viver de teatros
Enganar, matar aos poucos o coração!
Vá, está na hora de acordar
Já muito tempo voou de ti
É hora de o apanhar
E pensar no que não vivi
Oh e agora que penso...
MORRI!

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