sábado, 16 de junho de 2012

Perímetro

A incógnita do minuto seguinte encoraja-me a viver com mais ser. Leva-me em analepses e prolepses encruzilhadas como nós cegos na caixa dos rascunhos onde vivem amores proibidos de trovadores sem musa.
Cada minuto é mais um pouco de ser que se gasta. Eu procuro gastá-lo bem. Então sou sorriso, flores e cabelos longos ao vento. Sou brisa de Primavera e chocolate quente e cobertor de Inverno. Cada um tem de mim o equivalente ao que me dá. Se nada me dás, falta nenhuma farás aos meus dias. Se me sustentas os dias, luto por ti com armaduras de cravos e hortênsias. Tão simples como o sol que brilha lá no alto todos os dias. Tão simples como a lua que te ilumina os passos saltitantes de felicidade. Se souberes viver-me, viver-te-ei em plenitude.

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