domingo, 27 de maio de 2012

Tão tu

Se cada grão de poesia lançado
Alimentasse o teu peito de esperança
Serias um vulto enamorado,
Um corpo adulto em mente de criança.

Terias a brisa primaveril no coração.
Serias tu,
Tão doce
Tão dormente
De sorriso no rosto suado
Dos prazeres quentes da noite
Serias corpo reflorescido
Na amargura do presente.
E o futuro a quem pertence?

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