segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Lost Control

Se eu percorresse cada área armadilhada
Do teu jeito de ser endiabrado
Embalada no manjar dos ponteiros
Cairia sobre o teu peito intermitente
Como uma bomba relógio
Montada e alterada por terceiros.

Nada é meu
Tudo é um nunca
E nada é um sempre
Que dificilmente iremos alcançar.

Em validade me deito
Em validade me levanto
Tudo é efémero
Nada se agarra
Mas eu agarro-te
(enquanto posso)

Um dia o calvário monta-se
E perdemo-nos os dois
A flutuar sobre cada palavra desenhada
Nos contornos do ar
Sairemos a questionar a nossa vida
( Quanto tempo demorará a chegar ao chão? )
Aí lembra-te que as horas voam como promessas juvenis
Enquanto guardas rancor no baú de cada acção
Vamos esbarrar-nos em colisão com a terra dura
Que nos aguarda enternecida de destruição
Na terra dura, ouviste? Na terra dura!
Não será tarde para me extorquires perdão?
( Quanto tempo demorará a chegar ao chão?)

Em validade me deito
Em validade me levanto...

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