segunda-feira, 4 de julho de 2011

Arranca-me do peito à força

Deambulo
Numa floresta de cubos desproporcionais
Ladeada de ramos vermelhos traçados de dor
Onde o vento se arrasta em sopros surreais
No centro, desenha-se um rio chorando por amor.

As petúnias secas, a erva grisalha
Tal céu violeta recheado de algodão
Negro, tudo negro em tons de malha
Como casaco que morto enverga no caixão.

O chão falso, em ruínas ocas
As pedras gastas, arremessadas pelo ar
As guias do caminho são já poucas
O ar é espesso, sufoca-me, devagar devagar...

Socorro-me nestas paredes ventriculadas
O rio brota e brota sangue cor de fruto maduro
Todas as minhas tentativas em vão, armadilhadas
O teu coração não é, afinal, um porto seguro.
Estou presa!
Estou presa!
Estou tão presa!

12 comentários:

  1. Está maravilhoso *.* adorei, como sempre

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  2. È com alegria e contentamento que encontrei seu blog.
    Li amei seus poemas já estou seguindo você convido a conhecer meu blog e seguir.
    deixando minha mensagem..


    Segunda Feira..
    Que seu Domigo tenha sido maravilhoso.
    Um linda semana
    Sonhos realizados.
    Paz saúde e acima de tudo fé
    para mais uma semana.
    Anjo ,,tudo que desejo a você
    é uma semana de muito carinho
    e que você possa viver com muito amor.
    Caso estiver com um grande problema
    ou muito triste .
    Creia voCê nunca estará só
    tem alguem que te guarda
    de todos os males.
    E você tem a mim que amo você.
    beijos e muito carinho,Evanir

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  3. Fantástico!
    Acredita gostei mesmo muito!!
    Acho que já te disse mas se sim volto a repetir =) escreves muito bem!
    Muito bom!

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  4. LOL tinha prai 4 anos, mas gosto da foto

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  5. nao dava a entender o que queria :o
    entendes? ainda bem (:
    gosto do teu poema*

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  6. Coincide numa parte do que eu escrevo.
    Oh ate parece :b

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