quinta-feira, 2 de junho de 2011

Contradigo-me a pensar

Deixa soltas do livro as páginas riscadas
Pelo arrependimento e desilusão
Que adquiram negras faces amareladas
Da luz se ofusquem em ritmo de renovação
Todas estas frases doces, com cuidado elaboradas
Pintadas a rigor nesta sociável encenação.

Não te quero ouvir falar sob o ego dessa pessoa sombria
Nem escutar o teu nome em cada esquina da rua
Não jubilarás pela minha condição em forma de poesia
Nem cantarás tremores sobre a minha alma nua!

Destruirei a minha montanha de desejos
De verdes margens construídas pela obsessão
Irei tornar sêcas as flores acarinhadas de beijos
Que suspiram num ritmo de exaustão
Querer-te mais? Não. Não!

E...
Que os teus sorrisos se entrelacem nos meus
Numa sinfonia de cabelos ao jeito de quimera
Entre compassos e melodias dos céus
Num belo e felizardo anoitecer de Primavera.

Oh!

9 comentários:

  1. Como sempre é um enorme prazer ler-te :) sempre com um encadear de palavras de prender a leitura :)

    Muito obrigado ;)

    ResponderEliminar
  2. uau! adorei o poema, estou sem palavras.

    bela musica (:

    ResponderEliminar
  3. tp o oi e utilizado para ola xDD
    mas eu ate percebi :P

    agora a explicação e que prontos ( acho que está la tudo :S )

    ResponderEliminar
  4. POIS , por isso e que achei tao estranho estar me a exaltar com pouca coisa xD

    ResponderEliminar