Caminho só com a minha lamúria
Pisando a lama e os socalcos da calçada
A noite brota rios e penúria
As gotinhas palreiam uma melodia sossegada
Sem anúncio, trovões espelham violetamente suas fúrias
Erguem-se do seu pedestal, ferozes
Prometedores de um relampejo de injúrias
Nervosamente libertando energias atrozes
BRUUUUUUUUUUUUUUUM!
É hora de me abrigar!
Lá longe...
Na proa do navio padecem esforços conjugados
Homens que sucumbem... Mortalmente afogados...
Na ânsia de glória e de conquista
Por ali ficaram encalhados...
Telepaticamente suas mulheres sentem aflição
Soltam vasta água sofre a face enrugada
Sabem que algo não correu de feição
Que a viuvez é a realidade alcançada
O mar sobressalta-se, forma remoinhos!
Segue praia fora a engolir!
Abre aos pescadores os caminhos
Avisando-os que é hora de fugir!
E corre pelas cidades, pela aldeia
Inunda as bordas dos corações
A classe nobre sofre em maior peso a cheia
É levada na enxurrada de devastações!
É a vingança dos homens apeados
Presos no mar contra suas vontades
É a vingança dos deuses afamados
É o fim do mundo das vaidades
Profecia cumprida, salvé os revoltados!
mais um vez...;) gostei
ResponderEliminaro que não pode a amplitude das palavras?
ResponderEliminarte lendo, consegui ver uma das obras William Turner... o mestre das tempestades.
bjão
nao estas sozinhaa :P
ResponderEliminareu caminho contigo :)
E MUITA GENTE tbm caminha contg, de certeza!
tu es fantastica