Clarão de assombros em queda exorbitante
Iluminador de espaços compreendidos entre esquinas sombrias
Transporte de mitos urbanos, de terror aspirante
Depósito agrário de promessas de casais e suas alegrias!
É o luar...
Soberbo!
Sublime!
Fruto de temperança!
Relampeja na lembrança
Lobisomens, furtivos lobos, eternos vampiros!
Aos olhos de uma inocente cobrança
De amantes é fruto de amor consumado e suspiros...
De prazer recôndito, de corpos em união
Abraçados pela luxúria, de cabeça na lua bafejando sua paixão...
Entrelaçados na arte carnal, comungando de pecados empedernidos
Ausentes da vida lá fora, adquirindo na sua arte ritmos embrutecidos!
E o mundo lá fora está ausente deles
Desfalece-se sobre eles...
Prevalece neles e encandeia-se a seu jeito...
As nuvens correm tapando a luz azulada
O vento sopra-as e abre um areal no vasto céu
Nasce uma chuva de estrelas em fita dourada
Uma musa de pétalas transporta oiro e fragrâncias no véu
Está uma noite agradável, de ar ameno e fantasia sussurrada
É fantasia que nasce sobre o parque, sobre as rochas e os vultos
É fantasia, efémera fantasia, que cresce e acalma os tumultos
É fantasia suprema e engrandecida que cresce, cresce, cresce!
As estrelas deixam-se cair sobre ela
Brilhantes, ofuscantes como purpurinas festivas
Observo o espectáculo de olhos vibrantes da minha modesta janela
Vejo luz, muita luz em pequenas gotículas que se arrastam como locomotivas
Dando a esta noite magia, riqueza, uma imagem tremendamente bela!
A lua atenta fita-me de olhos sorridentes
Desafia-me a que eu solte um desejo concebível
E eis que solto, de entre todos, o mais apetecível...
Quero paz, paz no mundo!
A lua derrama sobre mim uma luz de ornamentos violeta
Fecho os silenciosos olhos pela intensidade do clarão
E eis que tudo desvanece...
E estou sozinha no parapeito da janela rodeada por uma legião
De pensamentos, de fantasia crescente, capaz de levitar objectos do chão!
É fantasia suprema e engrandecida que cresce, cresce, cresce...
Cresce, cresce, cresce!
É um luar cravejado de outra galáxia distante
É um luar plagiado por um universo inconstante...
Efémera fantasia!
Fantasia? Fantasia...
Qual fantasia? E o meu desejo?
Ora, esse...
Esse fica para outro dia...
muito bem...:)
ResponderEliminarFantastico Adriana !
ResponderEliminarSem palavras !
Gostei !!
Daniel :D
beijo
Bem Bonito =)
ResponderEliminarSegui.
muito bom e bem bonito, como sempre nos habituaste
ResponderEliminarque bonito ! :'o
ResponderEliminarO luar soberbo... lindo!
ResponderEliminarolha só,acho que a Lua comoveu mais gnt essa semana, ela tbém é uma das minhas "personagens" rsrs
amei o blog,
seguindo
bjo