Muitas pessoas irão passar na tua vida. Irão surgir com toda a sua heterogenidade nos caminhos pelos quais te moves nesta esfera viciosa que é a vida. Uns em forma de alegria outros de tristeza. Trarão desilusão, lições de vida, sorrisos e gargalhadas, partilha, confiança, o quebrar das barreiras com as coisas comuns. Umas doces, outras amargas. Ainda outras agridoces.
Irás reduzir toda a complexidade em analogias. Café, tabaco, outono. Lavanda, vestidos e Primavera. Simples.
Umas irão dar-te a essência a conhecer. Outras esconder-se-ão no limiar da hipocrisia e irão fechar os olhos às tuas necessidades. Outras vão surgir, marcar e fugir. Vão deixar-te de coração nas mãos e respiração travada. Vão matar-te mais um pouco a cada dia. Outras ainda vão lutar contigo nas horas tempestuosas.
Não será fácil a jornada, não será fácil discernir entre essências emergidas em nevoeiro e uns tantos tragos de alcóol. Pessoas são difíceis por apenas o serem. São figuras estranhas com actos locutórios retorcidos como nós cegos, traçados com raiva e dor acumulada no corpo que late. Pessoas são tempestades. Eu estou a relampejar. Saiam do meu caminho.
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