Limites!
Imponho limites
Saiam do meu espaço
Deixem de soltar palpites
Que provocam o meu embaraço!
Quero acolher a paisagem hiemal
Sem horários nem restrições
Quero correr daqui e ser magistral
Dar azo a solenes criações
Imploro por paz interior em novos caminhos
Pela neblina escasseante de perjúrios
Pela árvore ornamentada de espinhos
Negro sepulcro de celestiais murmúrios
Este arrepio que me gela a face
Este zumbido que me arrelia
Criam um pequeno desenlace
Duma rota doutro mundo... Agonia!
Tragam-me morfina!
Entreguem-se em submissão
Repelentes da minha sina
Voarão de mão em mão
E tudo depende desta largada jovial
Começa agora a minha extensão
A pressuposta doutrina imparcial
Agarrem na cocaína, induzam esta geração!
E lá vai o mundo!
Tudo gira sem parar, basta a fricção e o tumulto
Tudo gira sem rodar, gasta está a vocação e o atributo
Tudo gira sem rodopiar, entusiasta mortal e do oculto
Tudo morre sem notar, caindo por terra o último vulto!
E eu aqui sem respirar...
Adoro o fim !
ResponderEliminarDe nada (:
ResponderEliminarBoa interpretação (:*
De nada :D
ResponderEliminarEi a serio? :x a vida é mm assim...
Ainda bem que gostas e obrigada por seguires, vou fazer o mesmo :)
ResponderEliminarDeixou grandes memórias e inúmeros ensinamentos **
ResponderEliminarUltimamente têm morrido grandes figuras, não só da área humorística como de muitas outras áreas. É uma pena ficarmos sem estes grandes talentos.
ResponderEliminarMas o que realmente lamento é o facto de darmos valor a estas pessoas só depois de falecerem. Quando estão vivos ninguém se importa se têm valor ou não. Nem reconhecem devidamente o seu trabalho.
ResponderEliminarpor acaso quando o escrevi estava a ouvir essa música (daí o título) mas era na versão da Leona Lewis
ResponderEliminarobrigada gata :')
sem dúvida alguma, tb prefiro os Oasis
ResponderEliminarmas a versão dela está linda ;)
Gostei muito !!
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