Revolta!
E agora?...
Preciso de ressuscitar
Agarrar o tempo que perdi
Fraseio no mero divagar
Cega por tudo o que perdi
Caí.
Quem me vem levantar?
Ninguém...
À invisibilidade me estou a habituar
Mas precisava de alguém
Repleto de vagar...
Que não me ouvisse
Mas escutasse
Me compreendesse
E ajudasse
Mas não há ninguém
E a solidão já me conhece bem
Todos estão ocupados
Distantes em demasia
Com a vida preocupados
Ausentes da minha agonia
Desalento total
Olhos aguados, infinita frustação
Parem de me fazer mal...
Já me chega esta indignação!
O coração lateja
A alma rasga-se com brusquidão
O inimigo festeja
Dá rédeas a uma celebração
Custa entender, custa sentir
Fartei desta morte em vida
Nem as rimas com fluência estão a sair
Transparecendo a minha ferida
Estou longe de estar bem
E notar isso? Há pouco quem...
Torna-se difícil suportar
Sozinha com os pensamentos, aqui e ali
Muitos te podem rodear
Mas nesta vida... só te tens a ti...
obrigada!
ResponderEliminareu percebi o que quiseste dizer (:
gosto muito do poema*
a musica!