e tempestuosa como o mar.
Carregas o doce ameno cantar das aves
Nas abas largas do teu sorriso.
Olhas-me: devolvo-te
O olhar rosado de final de dia
As cores alinhadas no horizonte
Os sons marítimos ondulantes
A areia tão leve, tão suave, tão nostálgica
Como as rochas carregadas de moluscos
Que se perderam nos fundos do mar.
Fundo, fundo, fundo.
Olhamo-nos na certeza de um sorriso
Na igualdade de condições.
Somos privadas de destinos
Segurando cartazes de revolta
E gritos descoordenados pela rua.
Gritos como sonhos tão sós
E inatingíveis.
Surdos, loucos em abafo,
Nós.
Eles.
Os outros.
E tudo se perdeu na essência do perder
Para se encontrar no centro das coisas descobertas.
Sorrimos no final de tarde leve
Tão contrário aos nossos corações.
Adoro (:
ResponderEliminarSigo!