domingo, 25 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Melodias azedas de quem azedo partiu do porto
Dias de chuva
Com sol de fundo
As cordas de uma guitarra
Cravejadas bem fundo no peito
De quem se magoa
E se corta com imagens passadas.
Falta-me o sol
O vento
As cores.
Sobra-me o sal
As taquicardias
O lamento.
Falta-me.
O relógio partiu
Em quatro cristais de quartzo.
Dividiu-se.
Não sabe ler-nos o tempo.
A guitarra no canto escuro do quarto
Gritou dos seus pulmões de melodia
O quanto lhe doía a alma
O quanto lhe pesava a agonia.
Todos entendem.
Parecem entender
Que o todo não é o tudo
E o nada transcende-me.
Transcendem-me,
Nobres as paisagens
Acinzentados os rios
Dissecadores de sentidos
Acorrentam-me.
Matam-me.
O relógio ri.
A guitarra chora.
Com sol de fundo
As cordas de uma guitarra
Cravejadas bem fundo no peito
De quem se magoa
E se corta com imagens passadas.
Falta-me o sol
O vento
As cores.
Sobra-me o sal
As taquicardias
O lamento.
Falta-me.
O relógio partiu
Em quatro cristais de quartzo.
Dividiu-se.
Não sabe ler-nos o tempo.
A guitarra no canto escuro do quarto
Gritou dos seus pulmões de melodia
O quanto lhe doía a alma
O quanto lhe pesava a agonia.
Todos entendem.
Parecem entender
Que o todo não é o tudo
E o nada transcende-me.
Transcendem-me,
Nobres as paisagens
Acinzentados os rios
Dissecadores de sentidos
Acorrentam-me.
Matam-me.
O relógio ri.
A guitarra chora.
Subscrever:
Mensagens (Atom)