Ontem...
Ardia-me a pele em chamas
O Diabo apoderou-se da minha incerteza
Ardia-me em queixumes a voz
Exorcizaram-me a força e a destreza
A Negra labareda veloz
Consumiu a minha existência!
Ontem...
Ardia-me em gelo o peito
Dum aperto vincado, sem fim
A voz afónica presenteava o defeito
Que pairava longinquamente perto de mim
E Calaram-se todos!
Ontem...
Gelava-me a leviandade
Enfeitando cada lágrima de flocos suaves
E os sorrisos enchiam-se de promiscuidade
Numa rota de falhas e meias-verdades
E eu dispersa...
Largada na corrente
Cobiçada por uma serpente
Venenosa.
Encabeçada de uma vontade enorme de me excluir,
De vez.
Ontem...
Ainda havia vento
E sentimento
E maresia
E luz do dia!
Hoje,
agonia!
E amanhã,
restos do manjar imaculado da serpente
e cinzas na escuridão.
E depois do amanhã serei fantasma,
espectro,
assombração!
Ah, quem me dera ser o ontem...
Muito bem escrito e construido ;)
ResponderEliminarGostei
Juro que amei mesmo este poema :'x dos melhores para mim!
ResponderEliminarNão te preocupes amor, foi um pequeno desentendimento (: Mas obrigada pela preocupaçao!
minhaa ... deixaste me arrepiadaaa :O
ResponderEliminarnao sei arrepiaste me hehe
ResponderEliminartalvez por seres minha pima ,sei la
ya concordo e que ela nao tem nada de jeito faz me lembrar a lady gaga so ha uma musica que amei -- speechless (ou la como se escreve) xD
Penso que todos já tivemos as fases do querer o "ontem"...
ResponderEliminarMuito bem conseguido! gostei =)