O vento sopra-me, devagar
A melodia toca-me, preenche o ar
E tendo o mundo debaixo do meu olhar
Aqui vou eu a divagar...
Imagino!
Sonhos, promessas, vidas, histórias
Presencio!
Desgraças, esperanças, fracassos, glórias
Procuro!
Por barcos perdidos, guerras findadas, vitórias!
Olho-me e só vejo angustiantes memórias...
Sei que me perdi
Encontrar-me-ei em teu olhar
Sei que, apesar de tudo, resisti
Continuando sem saber como me achar...
Porque vivo por ti
Para ti
Em ti
Sobre ti
Ti Ti Ti Ti Ti Ti!
Dum salto levanto-me e lá vou
É hora de para a realidade acordar!
Procurando pelo que fui e sou
Ganho forças para o mundo conquistar!
Oh e aqui estou suavemente a delirar...
E que prazer, quanta leveza!
Quanta liberdade, quanto conforto!
Alivia deixar para trás a tristeza
E como barco perdido achar o nosso porto
A realidade é esta:
Nada neste delírio é verdadeiro
A vida está bem longe de ser uma festa
E cabisbaixa, caminho para o fim derradeiro...
(Ah se ao menos eu sonhasse a tempo inteiro!)
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