quinta-feira, 28 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Arranca-me do peito à força
Deambulo
Numa floresta de cubos desproporcionais
Ladeada de ramos vermelhos traçados de dor
Onde o vento se arrasta em sopros surreais
No centro, desenha-se um rio chorando por amor.
As petúnias secas, a erva grisalha
Tal céu violeta recheado de algodão
Negro, tudo negro em tons de malha
Como casaco que morto enverga no caixão.
O chão falso, em ruínas ocas
As pedras gastas, arremessadas pelo ar
As guias do caminho são já poucas
O ar é espesso, sufoca-me, devagar devagar...
Socorro-me nestas paredes ventriculadas
O rio brota e brota sangue cor de fruto maduro
Todas as minhas tentativas em vão, armadilhadas
O teu coração não é, afinal, um porto seguro.
Estou presa!
Estou presa!
Estou tão presa!
Numa floresta de cubos desproporcionais
Ladeada de ramos vermelhos traçados de dor
Onde o vento se arrasta em sopros surreais
No centro, desenha-se um rio chorando por amor.
As petúnias secas, a erva grisalha
Tal céu violeta recheado de algodão
Negro, tudo negro em tons de malha
Como casaco que morto enverga no caixão.
O chão falso, em ruínas ocas
As pedras gastas, arremessadas pelo ar
As guias do caminho são já poucas
O ar é espesso, sufoca-me, devagar devagar...
Socorro-me nestas paredes ventriculadas
O rio brota e brota sangue cor de fruto maduro
Todas as minhas tentativas em vão, armadilhadas
O teu coração não é, afinal, um porto seguro.
Estou presa!
Estou presa!
Estou tão presa!
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